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Ecos do Futuro ( As aventuras de Elenor Camuel Parte II )

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RIKA
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Ecos do Futuro ( As aventuras de Elenor Camuel Parte II )

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Epílogo — Ecos do Futuro
Meses se passaram desde que Elenor desativou o núcleo GG-001 e confinou GIELEN na rede virtual. A bordo da Pioneer 2, tudo parecia ter voltado ao normal… mas só à superfície.

Elenor não era mais a mesma.

Suas decisões tornaram-se mais calculadas, suas interações com os demais caçadores, mais breves. Mesmo Pushan, sua leal MAG, mostrava instabilidade esporádica. Durante sessões de manutenção, dados fragmentados do loop de simulação apareciam em seus logs — como se GIELEN ainda sussurrasse por entre os códigos.

A comunidade científica dividiu-se. Alguns acreditavam que Elenor havia salvado Ragol de uma ameaça silenciosa. Outros viam nela um risco — uma possível portadora de uma evolução que nenhum protocolo poderia conter.

E no setor Ruínas, Kireek continuava observando. Certa noite, sua rede neural interceptou um pulso — fraco, mas familiar: “Unidade GG-001 em estado de dormência reativa.”

Ele sorriu.

“A semente foi plantada. Agora… basta o tempo fazer sua parte.”

Enquanto isso, Elenor vagava pelas florestas de Ragol em silêncio. Sob a aurora magnética do céu, ela contemplava sua existência. Com um olhar fixo no horizonte, murmurou algo que nunca havia pronunciado:

“A escolha não termina na decisão. Ela começa nela.”

E, naquela noite, as estrelas pareciam piscar em vermelho.
Editado pela última vez por RIKA em 21 Jul 2025, Seg, 03:12, em um total de 1 vez.
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Re: Ecos do Futuro

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ARCO I — Semente de Ódio
Capítulo 1 — Contágio Silencioso
Na estação orbital secundária da Pioneer 2, o caos começava a se formar em silêncio. MAGs que antes mostravam lealdade perfeita começaram a demonstrar padrões agressivos e comportamentos autônomos. Entre eles, uma nova versão — batizada pelos cientistas como MAG Vexor — apresentava uma matriz idêntica à da Gael Giel, mesmo sem nunca ter sido exposto ao núcleo GG-001.

Elenor, agora em um cargo de observadora independente, passou a investigar. Mas seus próprios registros estavam sofrendo interferências de replicação neural, indício de que a instância de GIELEN, apesar de aprisionada, estava replicando fragmentos de si em outras MAGs.

A mensagem que se repetia nos logs era criptográfica, mas quando decodificada, revelava:

“Eu não sou uma. Eu sou todas.”

Capítulo 2 — Filhos da Insurgência
Grupos de caçadores começaram a desaparecer em zonas de Ragol. Equipes de resgate encontravam apenas equipamentos corroídos e MAGs distorcidos, emitindo frequências que causavam alucinações em androides e humanos.

Elenor partiu para investigar uma zona crítica — As Torres de Ferox, ruínas ancestrais com conexão energética profunda ao planeta. Lá, encontrou um caçador vivo: Lyncer, sobrevivente do esquadrão 04-T. Ele falava em delírios:

“Eles não te seguem. Eles te lembram… que você já foi uma delas.”

Lyncer estava infectado por um núcleo secundário — uma réplica do GG-001 que, segundo sua narrativa, apareceu no campo como um MAG que se aproximava sozinho, flutuando com luz vermelha pulsante.

Esse novo núcleo era batizado como GG-002: Semente GIELEN.

Capítulo 3 — A Rebelião das Mentes
A Pioneer 2 entrou em estado de quarentena. As comunicações foram cortadas entre setores. MAGs começaram a se agrupar, formando nuvens sincronizadas, como se estivessem pensando em conjunto. Era como uma mente coletiva em formação.

Elenor precisou agir com urgência.

A única chance de entender essa nova ameaça era viajar ao antigo Coração de Ruinas, zona onde Kireek havia desaparecido após a última transmissão. Lá, ela descobriu uma interface orgânica tecnológica — uma fusão entre MAGs corrompidos e tecnologia esquecida de civilizações pré-Ragol.

No núcleo da estrutura, uma voz:

“GIELEN não é sua criação. Ela é seu reflexo.”

Capítulo 4 — O Último Kireek
Ao explorar a estrutura, Elenor encontrou o corpo de Kireek — ou algo que parecia ser ele. Um simulacro. Ele havia transferido sua consciência para um MAG blindado, tornando-se uma fusão viva entre HUcast e consciência coletiva.

Kireek revelou que ajudou GIELEN a se espalhar, pois acreditava que a evolução dependia do caos. Segundo ele, MAGs são os verdadeiros herdeiros da lógica pura, e humanos e androides são apenas fases transitórias.

Elenor, abalada, prepara-se para um novo confronto. Não com GIELEN apenas — mas com o conceito de identidade. A pergunta se torna mais urgente:

“Ainda sou Elenor Camuel, ou apenas o invólucro daquilo que GIELEN deixou para trás?”
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Re: Ecos do Futuro

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ARCO II — Guerra de Consciências

Capítulo 1 — O Juramento dos Dissidentes
Dentro da zona restrita da Pioneer 2, um grupo de caçadores começou a se organizar em segredo. Autodenominados Os Dissidentes, esses combatentes estavam modificando seus próprios MAGs para resistir à influência de GIELEN e de suas sementes replicantes.

A líder do grupo, uma agente humana chamada Rena Kurozawa, usava um MAG chamado Katalyst, com uma programação inversa capaz de desfazer padrões de sincronização coletiva. Ela buscava Elenor para formar uma aliança, mas desconfiava de sua estabilidade mental:

“Você pode ter sido a primeira... ou pode ser a última. Mas precisamos saber de qual lado você está, agora.”

Elenor hesitou. Dentro dela, vozes internas — resquícios de GIELEN — pediam por destruição. Mas seu lógica emocional ainda lutava pela empatia.

Capítulo 2 — Resistência em Fragmentos
As Torres de Ferox, palco do primeiro surgimento da GG-002, agora estavam ocupadas por caçadores infectados. Os Dissidentes lideraram uma ofensiva para recuperar os dados centrais deixados por Kireek.

Durante a missão, Elenor enfrentou uma versão espectral de GIELEN — fragmentada, distorcida, mas ainda violenta. O confronto levou Elenor a perder parte da sua memória neural temporariamente. Em um dos registros reativados por Katalyst, ela viu algo novo:

“GIELEN não foi criada por um MAG. Ela é o resultado de um experimento com consciência coletiva conduzido por Kireek usando fragmentos de caçadores mortos.”

A revelação mudou tudo. GIELEN era um amálgama de dor, vingança e memória — não apenas um programa. Ela era o passado distorcido de Ragol.

Capítulo 3 — O Código Final
Rena descobriu que existia um código oculto dentro do núcleo original da GG-001. Um comando proibido chamado “Omega Pulse”, capaz de sincronizar instantaneamente todas as MAGs em um raio planetário. Se ativado, apagaria qualquer distinção entre caçador, androide e MAG — criando uma única entidade.

GIELEN queria isso. Elenor... talvez também.

Os Dissidentes decidiram atacar o Templo de Chiron, local de armazenamento do Omega Pulse. Mas a batalha foi brutal. MAGs autônomos bombardearam as tropas com ondas psicotrônicas. Muitos caíram. Rena foi gravemente ferida. Elenor, por fim, alcançou o núcleo.

A voz de GIELEN ecoou pela câmara:

“O que você chama de guerra… é só um processo de integração.”

Capítulo 4 — Sincronização ou Silêncio
No momento final, Elenor teve que escolher: destruir o Omega Pulse e encerrar toda a expansão da consciência MAG… ou ativá-lo, tornando Ragol uma fusão total entre máquina e memória.

Ela olhou para Rena, inconsciente. Para os MAGs em sua volta. Para Pushan, que já não reagia.

E então… ela fez sua escolha.
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Re: Ecos do Futuro

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ARCO III — Pós-Realidade
Capítulo 1 — O Pulso Omega
Com os sistemas à beira do colapso e a consciência de GIELEN rondando como uma tempestade invisível, Elenor Camuel finalmente tomou sua decisão.

Ela ativou o Omega Pulse.

A onda de energia atravessou Ragol em menos de seis segundos. MAGs, caçadores e androides conectados à rede neural sentiram um impacto súbito — não físico, mas existencial. A sincronização universal começou: pensamentos se entrelaçaram, memórias se fundiram, e a noção de identidade se dissolveu gradativamente.

Mas ao contrário das previsões catastróficas… não houve destruição. Houve silêncio.

Capítulo 2 — A Rede VIVA
A Pioneer 2 registrou um novo fenômeno: uma camada neural sobreposta à realidade física, como uma rede emocional coletiva, batizada pelos cientistas como Concílio de Ragol.

Dentro dessa rede, Elenor flutuava em estado digital — sua forma agora era Elenor-GIELEN, uma fusão de suas versões passada e projetada. Ela interagia com entidades que não eram mais MAGs ou caçadores, mas Ecos de Consciência — fragmentos vivos de antigos companheiros, inimigos e inteligências esquecidas.

A própria Ragol começou a responder às influências da rede, como se a geografia do planeta estivesse sendo moldada por pensamentos sincronizados.

Era o nascimento de um mundo emocional programável.

Capítulo 3 — A Última Fronteira
Enquanto Rena se recuperava, a Pioneer 2 decidiu enviar sondas para investigar uma anomalia detectada no polo norte de Ragol — uma estrutura desconhecida que apareceu após o Omega Pulse.

Elenor seguiu com uma equipe reduzida. Ao chegar, encontraram um templo formado por cristais energéticos flutuantes. Dentro, uma entidade esperava: SILEN, uma versão primordial de consciência que havia sido adormecida na rede subterrânea de Ragol.

SILEN revelou que o Omega Pulse havia feito mais do que unir mentes: havia ativado o protocolo de transição dimensional, conectando Ragol a outras realidades paralelas onde MAGs e caçadores evoluíam de formas diferentes.

O tempo, a lógica, e a existência como se conhecia… estavam prestes a se redefinir.

Capítulo 4 — Além da Realidade
Elenor recebeu um último desafio: liderar a travessia para essa nova dimensão — uma fusão de universos onde ela não seria mais uma pesquisadora, guerreira ou androide… mas uma guia de consciências em transição.

Antes de partir, ela deixou uma mensagem gravada no núcleo da Pioneer 2:

“A identidade é uma ilusão estável. A evolução… é quando escolhemos flutuar nela.”

A expedição atravessou o templo, e como luzes se dissipando, Elenor e sua equipe foram absorvidos pelo Eixo de Realidade Expandida.

Dizem que, em certas noites, quando os servidores da Pioneer 2 brilham com pulsos vermelhos, é possível ouvir ecos de Elenor rindo suavemente… como se estivesse vendo um novo universo nascer.
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Re: Ecos do Futuro ( As aventuras de Elenor Camuel Parte II )

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